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O livro A autoprodução musical cumpre uma função importantíssima, justamente nesse momento de reconfiguração do setor musical. Há, no livro, em linguagem inteiramente livre de academicismo e apresenta uma série de conceitos que se inserem no frame do processo em curso, nomeando-os, conceituando-os. Esse passo é importante em muitos sentidos. A produção de documentos que se tornam referencias históricas, a nomeação dos fatos constrói, estrutura o discurso; isso é da maior importância funcional: edifica as bases do discurso e dessa forma podemos estabelecer os diálogos institucionais com os atores num campo em disputa e sobre o qual ainda não consolidamos posição. É um campo em disputa e justamente a produção de documentos estabelece as primeiras fronteiras. O termo "autoprodutor", já utilizado em discussões sobre políticas públicas para a música, ganha no título desse livro um salto quântico de valor.
Felipe Radicetti
(tecladista, arranjador, compositor e membro do Grupo de Ação Parlamentar - GAP)
Téo Ruiz não é a mosca da sopa, mas é músico, compositor, produtor, tradutor, pai, marido, office-boy e auxiliar de assuntos aleatórios. Tem pós-graduação em MPB pela Faculdade de Artes do Paraná e mestrado em etnomusicologia pela Universidad de Valladolid, Espanha. Em 2006 escreveu o livro Contra-Indústria junto com Estrela Leminski, que também é sua parceira de música e vida. Juntos já gravaram três discos de composições: Tudo tem Recheio (2006) com a banda Casca de Nós, e Música de Ruiz (2006) e São Sons (2011). Este último foi considerado um dos melhores álbuns desse ano pela Revista Embrulhador. Já realizou diversos shows pelo Brasil e pelo exterior com seus trabalhos. Também é empreendedor cultural, coordenando uma série de outros projetos coletivos que circulam o país. Nas horas vagas, é eletricista e marceneiro, além de são-paulino e apreciador de vinhos.