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*LIVRO VENDIDO NO ESTADO.
O livro pode conter pequenas manchas em função da ação do tempo.
Não será permitida troca do livro, exceto em caso de defeitos gráficos.
Um texto guia para a BR – INFINITA se faz necessário: siga a trilha das formigas, diz o primeiro capítulo, impondo o ritmo do romance. Então caro leitor, a trilha das letrinhas das palavrinhas deve ser seguida, mas como formigas que às vezes parecem loucas quando perdem sua carga ou quando são obstruídas no seu ir e vir, sempre voltando e encontrando o caminho do formigueiro. Aqui também nada é de graça, todos os erros fazem parte do percurso, assim como os acertos, mantenha-se na estrada com todos os seus pertences, não vamos parar no acostamento, esta BR nem tem área de escape.
O rock já é romântico e não saberíamos dizer o que vai rolar se pedras ou ar nos pneus cheios. Um hipertexto? - Talvez um hipopótamo ligando seu ventilador!
Percorrer cada traço da estrada é a meta de quem quer saber do percurso, a câmera é lenta, esqueça as regras, mesmo esta, aqui a ligação é direta e cada signo um fotograma pra você leitor, colocar seu punctum, trazer suas coisas e somar com o piloto, que tem plano de dirigir e conversar até o final, sempre ouvindo dentro e fora do espaço-nave, sim, pode intervir do jeito que quiser a viagem não é a saída, tão pouco a chegada, mas a condução dentro do percurso enquanto rodar, a vertigem deste deslizar, olhe a paisagem sem medo, sobreponha, não me deixe dormir, vou te levar para um porto seguro no final, não fique ansioso com a minha tocada, não vamos bater nem ficar sem combustível. Veja! - Ela serpenteia para cima e para baixo!
Sente-se bem, respire com o abdômen, a marca dos pneumáticos no asfalto preto vai ser só um chiado gostoso de ouvir e filtrar, e depois de marcado as imagens vão conduzir (piloto automático) a trajetória da viagem. Boa viagem!
O fotógrafo e escritor Robson Corrêa de Araújo vive e trabalha em Brasília. Dentre as exposições de suas obras fotográficas destacam- se “Traços”, no Espaço Cultural Renato Russo, em 2001; “Ideias Circulares”, no Salão Negro do Congresso, em 2002; e uma homenagem aos cem anos de Oscar Niemeyer que circulou em diversos espaços da capital federal, em 2007. É autor dos livros de poesias Azul no Branco, Curtas e Y Semiótico. Participou com fotografias do livro Grito interrompido, da editora Fresta.