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Você já ouviu falar de saci, curupira, boitatá, mas certamente ainda não conhece os duendes coroados, simpáticos (e intrometidos) personagens do “folclore brasileiro” que vivem na fronteira do Brasil com o Paraguai, embora costumem viajar pelo mundo inteiro, podendo, por isso, ser encontrados em lugares bem afastados de sua terra natal.
Juntam-se aos duendes coroados bruxinhas e bruxinhos de todas as idades, alguns bem jovens, outros centenários, que afirmam terem visto o ônibus dos duendes coroados “voando” por aí.
Quem nos revela essas histórias fantásticas é um senhor que passou a vida esbarrando nesses e em outros seres. Ele diz: “Eu tinha 18 anos quando encontrei os duendes de cocar. Ou coroados. Agora tenho 50 anos, ou um pouco mais. Não podemos contar os duendes. Não podemos (ou não queremos às vezes) contar a nossa idade”.
Contos de duendes e folhas secas nos apresenta outro ser fabuloso — o peixe-folha, típico do litoral brasileiro, mas não só dele ... Se você olhar bem ao seu redor, mesmo que você viva afastado dos mares e rios, encontrará com toda certeza cardumes de peixes-folha.
Este é o mais inventivo livro infantojuvenil de Sérgio Medeiros, que já organizou uma antologia de mitos indígenas brasileiros e agora nos conta algumas histórias “folclóricas” ... imaginadas por ele. Elas agradarão a leitores de diferentes gerações.
Dirce Waltrick do Amarante
SÉRGIO MEDEIROS traduziu, entre outros livros, o poema maia Popol Vuh, em colaboração com Gordon Brotherston, e organizou uma antologia de mitos amazonenses, Makunaíma e Jurupari. Publicou vários livros de poesia: Mais ou menos do que dois, Alongamento, O sexo vegetal (já traduzido para o inglês), Figurantes, Totens e O choro da aranha etc.