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Ambientada na lendária Hy Brazil (ou Island of Breasil) dos mapas medievais, esta versão poética do último romance (ou poema-romance) de Joyce percorre sonhadoramente uma a uma as páginas de Finnegans Wake, escrito num inglês delirante que se espraia por múltiplas línguas (o idioma de Joyce é o verdadeiro marinheiro dessa obra sobre viagens). Medeiros, que é poeta e artista visual, busca extrair das páginas oníricas de Joyce os códices hieroglíficos que remontam às origens da escrita: o alfabeto das árvores do irlandês antigo, os petróglifos milenares de diferentes culturas, as figuras arquetípicas dos manuscritos mais secretos... Porém, esses coloridos glifos que Medeiros descobre e/ou reinventa anunciam também as novas escritas que ainda vão emergir da massa nebulosa (expressão de Wittgenstein) que é a “língua materna” mundial.
Set in the legendary Hy Brazil (or Island of Breasil) of medieval maps, this poetic version of Joyce's latest novel (or novel-poem) dreamily scrolls through the pages of Finnegans Wake, written in a frantic English that spreads across multiple languages. (Joyce's language is the true sailor of this work on travel). Medeiros, who is a poet and visual artist, seeks to extract from Joyce's dreamlike pages the hieroglyphic codices that go back to the origins of writing: the ancient Irish tree alphabet, the ancient petroglyphs of different cultures, the archetypal figures of the most secret manuscripts. However, these colorful glyphs that Medeiros discovers and/or reinvents also announce the new writings that are yet to emerge from the nebulous mass (Wittgenstein's expression) that is the world's “mother tongue”.