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Uma geração inteira de aristocratas do Piemonte foi aniquilada.
Após uma traição vergonhosa do duque Wan Guld, que levou à morte o irmão mais velho dos condes de Ventimiglia, estes assumem as identidades de Corsários Negro, Vermelho e Verde.
Assim, partem para o Golfo do México em busca de vingança, mas só um deles, o Negro, sobrevive para terminar a missão.
Antes de deixar a Europa, contudo, o Corsário Vermelho se casou com uma aristocrata que morreu ao dar à luz um filho.
Alguns anos mais tarde, após o naufrágio de sua nave, o Corsário Vermelho foi resgatado por uma tribo de indígenas da América Central e recebeu a mão da filha do cacique em casamento. Dessa união nasceu uma menina, e o Corsário novamente se viu viúvo, pois sua nova mulher também morreu no parto.
Depois do desaparecimento do último dos corsários, o Negro, Morgan, seu lugar-tenente, prosseguiu com as conquistas do terrível flibusteiro, e anexou o Panamá, uma colônia espanhola riquíssima e fortemente protegida.
É Morgan que um dia vai à Europa para contar ao filho do Corsário Vermelho sobre sua irmã, informando-o ainda que a menina estava a bordo do navio de seu pai no momento em que ele foi capturado pelos espanhóis.
Não se sabe ao certo o que foi feito da jovem mestiça desde então, mas correu o boato de que ela foi adotada pelo ex-governador de Maracaíbo, o marquês de Montelimar.
Para tentar recuperar a irmã e levá-la de volta à Europa, o jovem conde de Ventimiglia se lança em uma ousada aventura, durante a qual vai contar com a lealdade e ajuda de Mendoza, um basco que já foi bucaneiro e depois flibusteiro e lutou ao lado de seu tio, o terrível Corsário Negro. Contará ainda com a força descomunal de um flamengo, que se une a eles depois de uma briga em uma taberna, e com a incrível e ilimitada criatividade de um gascão hilário, barulhento e muito bem-humorado, Don Barrejo, um nobre sem posses na sua terra natal que, após ser recrutado por ele, irá desempenhar um papel fundamental para o sucesso da missão.