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Guerra de ninguém é, num primeiro relance, uma seleção de momentos de morte. No entanto, ela é apenas aquilo que põe em relevo as vidas a que a morte, num repente, faz insignificantes, anônimas. Guerra de ninguém. Os diversos modos de morte apontam para um sujeito anônimo, aqui, ali e além, nos quatro quadrantes do mundo. A morte apenas culmina as tantas mortes que as perdas, miúdas, cotidianas, prefiguram.
Sidney soube resistir ao comum do modo literário mais corrente: não há aqui imprecisão, indecisão, vagueza; os fatos pesam [...]
Aqui, nenhum efeito gratuito – prova da prosa proposital de Sidney Rocha; uma operação de desbaste deixou a narrativa densa e depurada; como as pedras preciosas – que não porejam. [...]
A força do estilo é a do sangue fresco. [...]
Agora é o autor que atira no escuro, para atingir um provável leitor com o oposto de um sedativo: o ritmo do texto como uma música a convocar a vida. Morrer, como saber? Mas, viver dói. Assim, Sidney Rocha, com Guerra de ninguém marca um bom momento da literatura brasileira.
LOURIVAL HOLANDA
Veja lista com dez livros para ler e entender o Brasil em 2020Em diversas narrativas, autores tratam desde relações de gênero até intolerância religiosa***
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[SEGUNDA: ARTE1 RESOLVE COMEÇAR 2020 ASSIM]
Contra o estilo | Jornal Rascunho por José Castello
SIDNEY ROCHA IMAGINA CIDADE FICTÍCIA E HEDONISTA EM NOVO ROMANCE ♥
Fonte: Estadãopor Ney Andersonjornalista e editor do site de literatura Angústia Criadora
https://arte1play.com.br/colecoes/degustacao-2742/arte1-comtexto%3A-sidney-rocha-35033
Em conversa com o crítico literário Manuel da Costa Pinto, o contista e romancista Sidney Rocha fala sobre “A Estética da Indiferença”, segundo livro da trilogia “Geronimo” - iniciada em 2015 com “Fernanflor”. Além de comentar sobre a escolha dos títulos de seus livros, o escritor aponta as influências presentes em “O Destino das Metáforas”, livro ganhador do prêmio Jabuti de 2012, e fala sobre como a linguagem é a protagonista de sua produção literária.direção: Iano Coimbracategoria: LITERATURA
SIDNEY ROCHA E SUA TRILOGIA CROMANE
Neste episódio do Berrante, conversamos com o escritor Sidney Rocha. Aqui, ele fala da sua Trilogia Cromane, composta pelos romances Fernanflor, A estética da indiferença e Flashes. O autor ainda fala sobre a relação entre o real e a imaginação, como trabalha o espaço em sua obra, fala do início da sua carreira como escritor, a luta pela memória, a necessidade do esquecimento, fala da sua experiência na poesia e dos seus estudos e investigações para se chegar ao resultado da Trilogia Cromane.
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