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Bela Vista, Mato Grosso do Sul, 16 de junho de 1959) é poeta, artista visual, dramaturgo, ficcionista, ensaísta, tradutor e professor de literatura na UFSC. Ganhou o Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2017 na categoria Poesia, com a obra A idolatria poética ou a febre de imagens. Sua obra poética, em parte já traduzida para o espanhol, o italiano e o inglês, é verbo-visual e busca inspiração no pensamento ameríndio, explorando especialmente o totemismo. Uma noção sempre presente nos seus textos (nos quais se destacam o símile e a prosopopeia como principais figuras de linguagem) é a de “sex appeal dos vegetais”, a qual o levou a dialogar com o filósofo italiano Mario Perniola, de quem editou alguns ensaios no Brasil quando foi diretor da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC).
Em livros como Trio pagão, Os caminhos e o rio, Caligrafias ameríndias e Dicionário de hieróglifos Medeiros explora linguagens imaginárias inspiradas na caligrafia de Jerônimo Tsawé, calígrafo xavante, e propõe conceitos contemporâneos de caligrama e de hieróglifo. Sua versão do último romance de James Joyce, com mais de 600 imagens, será publicada pela Iluminuras no formato de ebook em 2022 sob o título A Visual Finnegans Wake on the Island of Breasil.