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A obra de Haroldo de Campos serve de referência para o autor, que propõe, à guisa de homenagem ao poeta paulistano, uma pequena galáxia de imagens terrenas. Essa galáxia, que parece não sair do chão, poderia ser caracterizada como um mundo pulverizado, cujas partículas, no entanto, ainda podem ser apreciadas a olho nu. Depois que a nuvem de descritos é carregada para longe, surgem grafismos duplos, que são rimas: elas anunciam o advento da poesia dos hieróglifos, à qual o autor também se dedica.