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Robert Louis Stevenson é um dos iniciadores do romance moderno, e o autor inglês mais conhecido do grande público. Era dos escritores que, dizia Henry James, dominava a fundo o estilo e o argumento. Seu espírito universal é cultuado não só pelos leitores como também por escritores como Cesare Pavese, G. K Chesterton, Jorge Luis Borges, entre tantos outros.
Em 1888, Stevenson, afetado por uma grave infecção pulmonar, empreende um cruzeiro pelos mares do Sul à procura de um clima ideal que lhe ajudasse a aliviar sua doença. Nos Mares do Sul é o relato autobiográfico dessa experiência, em que, apesar de dominado pela ideia da morte, o impulso vital que recebe daquelas inóspitas e paradisíacas paisagens e de seus encantadores e estranhos habitantes o levará a escrever o melhor livro de viagens do século passado.
Na vã esperança de encontrar um clima propício para curar a tuberculose que seis anos mais tarde o levaria ao túmulo, Robert Louis Stevenson embarca na escuna Casco para realizar um longo cruzeiro pelo Pacífico Sul.
Dessa experiência inesquecível ficaram dois romances: The Wrecker e The Ebb-Tide, um conjunto de relatos; Islands Night’s Entertainments; e o relato de viagens Nos mares do sul, obra-prima no gênero e, sem dúvida, o melhor livro de viagens do século XIX.
Nesta obra dividida em quatro partes, Stevenson descreve as viagens a bordo do Casco, do Equador, e do Janet Nicholl pelas ilhas Marquesas, Pomutu e as Gilbert. Sua visão está continuamente dominada pela Ideia da morte, que toma um caráter ainda mais dramático e sombrio em contraste com as paradisíacas paisagens dos arquipélagos e com a beleza física e a vitalidade de seus habitantes.
Depois de percorrer o Pacífico de ponta a ponta, Stevenson se instala nas ilhas Samoa, onde constrói uma casa e vive em contato direto com os nativos. São os anos mais felizes de sua vida — os samoanos o batizam Tusitala, “aquele que conta histórias” —, sendo considerado como um deles e chorado depois de sua morte.
Mais de cem anos já se Passaram e a lembrança de Tusitala continua presente entre os samoanos. Uma rua, um hotel e o principal jornal local levam seu nome. Sua antiga casa, restaurada, é o palácio presidencial (as Samoas Ocidentais são independentes desde 1962), e os alunos das ilhas aprendem a conhecer aquele escocês que contava suas historias aos antepassados samoanos e que, nos últimos anos de sua vida, publicou nesta língua, antes que em inglês, um de seus melhores livros.